(Créditos da foto: Dênis Rubra)
O final da ponte, quebrado
O início da ponte, inexistente
De ponte só tinha o meio
E meio num tinha nada.
O caminho, de fato, não era ali de cima
Por isso a ponte não ligava os lados
O caminho era do barco
Passava por debaixo do meio da ponte
Este sim ligava... norte e sul do rio.
O barco era a ponte do rio.
A ponte era um barco sem remo.
Priscilla Acioly, 20/01/2012
ponto de vista bem inteligente sobre a ponte a deriva... gostei
ResponderExcluirLegal seu poema, gostei!
ResponderExcluirGostei... principalmente do fim. E fico com Guimarães Rosa que diz que o homem é travessia. Somos esta ponte sem começo e fim. Beijos
ResponderExcluirNão sei o que dizer; mesmo. Só sei que eu gostei muito. Vai para o meu top 10 se um dia eu fizer um.
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