Quadro de Botticelli, Alegoria da primavera
Os anjos
Os véus
Felicidade
Em tenra idade,
vigésima quinta primavera!
Corpos nus dançantes
Flertes leviandosos
no meio das folhas, os galhos
Entre as árvores do bosque.
Vinde, celebrem os reis
as rainhas
a corte
e tudo quanto é vinho,
é festa
hoje nos resta
Vida
Prima
Morte
Irmã
O trem das quatro estações
pode acabar amanhã.
Priscilla Acioly, escrito em 17/03/09
Vim lhes contar o que vi. Era noite, uma senhora costurava um suéter e um casal beijava-se debaixo de uma árvore quando... Era noite de neblina e vaga-lumes, uma senhora gorda costurava um suéter azul e um casal beijava-se intensamente debaixo de uma amendoeira. De repente... Era uma incrível noite de lua cheia, uma senhora gorda e misteriosa costurava um suéter quando viu um casal aproximando-se sob à luz do luar, mas na verdade
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sexta-feira, 21 de janeiro de 2011
quarta-feira, 19 de janeiro de 2011
A lua e suas formas
Lua é uma coisa engraçada,
enche e esvazia
Tem várias formas!
Uma noite está cheia como bola
E outra está vazia
Uma noite está no meio do céu,
Outra noite desaparece
Mas que mistério é esse
que ela some e cresce?
Priscilla Acioly, escrito em 17/10/2000
segunda-feira, 17 de janeiro de 2011
O Grito
Quadro de Evard Munch, O grito
Era noite. Era dia
Era sexta. Era sábado
Era intenso. Era alto
Era segunda. Era domingo
Era rude. Era rindo
Era todo dia. Era o dia todo
Era o grito da esquina ao lado
O grito da casa dos loucos
Priscilla Acioly, escrito em 11/08/08
Era noite. Era dia
Era sexta. Era sábado
Era intenso. Era alto
Era segunda. Era domingo
Era rude. Era rindo
Era todo dia. Era o dia todo
Era o grito da esquina ao lado
O grito da casa dos loucos
Priscilla Acioly, escrito em 11/08/08
domingo, 16 de janeiro de 2011
Armadilha, armadilha
qualquer um que tentar viver em sua própria ilha
c
a
i
numa armadilha
Priscilla Acioly, escrito em 08/01/11
terça-feira, 4 de janeiro de 2011
Retirantes
Quadro de Candido Portinari, Retirantes
A terra, feita de barro,
misturada à poeira,
ainda que medíocre, preciosa.
A terra que suja, que expulsa; explora.
Tão concreta, tão areia...
Vulcânica terra que enterra, que mata,
porém que brota
A terra, mãe do povo
que nasce do barro, do nada... do pouco.
A seca que oprime
retira o que não se tem
das mãos, dos pés, do rosto.
O ciclo cortou a vida
de alguém que sobrevivia
e agora pra longe indo,
recomeça a luta constante
pelo pão de cada dia.
A busca eterna, do mundo,
da terra.
Priscilla Acioly, escrito em 08/03/09
A terra, feita de barro,
misturada à poeira,
ainda que medíocre, preciosa.
A terra que suja, que expulsa; explora.
Tão concreta, tão areia...
Vulcânica terra que enterra, que mata,
porém que brota
A terra, mãe do povo
que nasce do barro, do nada... do pouco.
A seca que oprime
retira o que não se tem
das mãos, dos pés, do rosto.
O ciclo cortou a vida
de alguém que sobrevivia
e agora pra longe indo,
recomeça a luta constante
pelo pão de cada dia.
A busca eterna, do mundo,
da terra.
Priscilla Acioly, escrito em 08/03/09
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