Quadro de Candido Portinari, Retirantes
A terra, feita de barro,
misturada à poeira,
ainda que medíocre, preciosa.
A terra que suja, que expulsa; explora.
Tão concreta, tão areia...
Vulcânica terra que enterra, que mata,
porém que brota
A terra, mãe do povo
que nasce do barro, do nada... do pouco.
A seca que oprime
retira o que não se tem
das mãos, dos pés, do rosto.
O ciclo cortou a vida
de alguém que sobrevivia
e agora pra longe indo,
recomeça a luta constante
pelo pão de cada dia.
A busca eterna, do mundo,
da terra.
Priscilla Acioly, escrito em 08/03/09
Vim lhes contar o que vi. Era noite, uma senhora costurava um suéter e um casal beijava-se debaixo de uma árvore quando... Era noite de neblina e vaga-lumes, uma senhora gorda costurava um suéter azul e um casal beijava-se intensamente debaixo de uma amendoeira. De repente... Era uma incrível noite de lua cheia, uma senhora gorda e misteriosa costurava um suéter quando viu um casal aproximando-se sob à luz do luar, mas na verdade
Ah, Portinari... sempre digno de muitas palavras e nós sempre indignos dele.
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