Quadro de Evard Munch, O grito
Era noite. Era dia
Era sexta. Era sábado
Era intenso. Era alto
Era segunda. Era domingo
Era rude. Era rindo
Era todo dia. Era o dia todo
Era o grito da esquina ao lado
O grito da casa dos loucos
Priscilla Acioly, escrito em 11/08/08
Vim lhes contar o que vi. Era noite, uma senhora costurava um suéter e um casal beijava-se debaixo de uma árvore quando... Era noite de neblina e vaga-lumes, uma senhora gorda costurava um suéter azul e um casal beijava-se intensamente debaixo de uma amendoeira. De repente... Era uma incrível noite de lua cheia, uma senhora gorda e misteriosa costurava um suéter quando viu um casal aproximando-se sob à luz do luar, mas na verdade
Deve ser bem interessante morar perto dos loucos...
ResponderExcluirÉ sim
ResponderExcluirCaramba, nunca esqueci desse poema, foi seu primeiro poema que li e gostei. Bom recordá-lo.
ResponderExcluirOi, eu sou um louco...
ResponderExcluirgostei do blog visite o meu ^^
http://odiariodeumloucoamante.blogspot.com/
esse poema de poema não tem muito, não rima, não tem uma contagem das sílabas métricas, não tem uma estrutura, não é poema, são palavritas para aí. Não gostei, está muito fraco.
ResponderExcluirAnônimo: Que você não goste eu entento, que ache fraco, entendo mais ainda. Os poemas estão vulneráveis a isso, às opiniões. Eu canso de ver poemas por aí e não encontrar sentido neles. Mas, nem por isso deixo de vê-los como poema. Quanto à rima, meu caro, um dos maiores poetas brasileiros criou um poema famosíssimo sem rimar nenhuma palavra: Carlos Drummond de Andrade. A respeito do que disse sobre métrica, contagem... isso pouco me interessa, talvez interesse mais aos parnasianistas, a mim não. Sou liberta dos números, presa às letras. Palavritas... faz o seguinte então, vai estudar um pouco de dadaísmo também. E, além do mais, o primeiro sentido do poema está em mim que o criei, eu não preciso explicitar no poema que moro ao lado de uma clínica psiquiátrica e que, por isso, escrevi. Deixo as pessoas lerem e pensarem como quiserem, se me perguntarem, eu respondo. Agora, não cabe a você, que nem nome tem, dizer que meu poema não é poema. Ficam minhas dicas.
ResponderExcluirAcho que a Métrica da poesia serve como guia , não como um padrão , que deva ser seguido para classificação de estilos, afinal a maior virtude de toda obra de arte é a interpretação, que é diferente para cada um de nós.
ResponderExcluirAdorei o poema, condiz perfeitamente com a imagem.
Bacana!
ResponderExcluirPra gente não se esquecer de que a casa dos loucos abriga e habita, lembrando leminski, e permeia tudo.
Gostei da resposta ao anônimo descompromissado, também.
Adriana
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A arte é uma bela saída, hj a sua me auxiliou. Obrigada.
ResponderExcluirOi, me chamo Cecília e sou professora de Literatura. Adorei o seu poema e vou usá-lo em uma prova minha, com a refência, é claro!!! Pra quem fala mal de vc não ligue, quem conhece poesia e inspiração poética sabe o valor que tem uma alma sensível. Com certeza essas pessoas nunca estudaram Literatura.
ResponderExcluirÉ o meu favorito. Não sei por quê.
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